ESTRATÉGIA E PLANEAMENTO NAS EMPRESAS PARA ENGENHEIROS
ENQUADRAMENTO
A Empresa, a Organização Empresarial – núcleo fundamental da atividade económica, destinatário essencial das políticas sectoriais, nacionais e comunitárias que regulam o bem-estar e desenvolvimento do todo social.
É determinante o desenvolvimento de políticas de gestão de qualidade, para garantir o equilíbrio de todas as vertentes que regulam a vida destas organizações. E, tanto na componente estrutural da gestão das empresas, do seu planeamento de longo prazo, como nas decisões táticas para o equilíbrio a curto prazo, é fundamental o desenvolvimento de sistemas de informação relevantes – contabilístico, para a vertente patrimonial e gestão financeira, e estratégico.
O profissional de Engenharia tem vindo a ser chamado, cada vez mais, e como elemento integrador, para as tarefas de gestão e acompanhamento da dinâmica das empresas.
Torna-se, por isso, decisiva a capacidade de apreensão, análise e manuseamento dos sistemas de informação mais relevantes para esse necessário acompanhamento.
Não se coloca uma Viatura em andamento sem se definir o Objetivo/Destino pretendido com a viagem (que se enquadra num Programa mais vasto), o Itinerário, a provável Hora da chegada.
Ao longo do Percurso, vários Factos exteriores poderão ocorrer – que poderão implicar Correções de planos previamente traçados. Normalmente haverá Indicadores exteriores desses acontecimentos (placas, serviços informativos).
E outras correções poderão ter de ocorrer, se Factos internos à viatura forem sinalizados por outros Indicadores (os do Painel de bordo) – a velocidade, o consumo de combustível, temperatura do óleo, pressão nos pneus…
Também numa Empresa em andamento (tal qual como com o motorista), uma dinâmica global e alinhada com fins estratégicos dá origem a programas de curto prazo, controlados de forma a manter o rumo planeado.
Como envolver nisto toda uma organização?
Como gerar, numa organização, um programa de atividades a que todos se vinculem?
Que ferramentas de controlo sistemático implementar?
Como adaptar os sistemas de informação?
Eis os desafios que os profissionais de Engenharia são cada vez mais chamados a enfrentar, nas Organizações. Ações formativas como esta podem ajudar a conhecer esses desafios e vencê-los.
OBJETIVOS
No final das sessões, os formandos devem:
- Apreendido a lógica de desenvolvimento dos casos propostos, bem como, também, da metodologia e noções base associadas, nomeadamente, os níveis funcionais da empresa e os patamares de decisão a eles associados;
- Revelado sensibilidade para a relevância do planeamento estratégico da empresa e a capacidade de manusear as ferramentas associadas e interpretar os seus resultados – a construção de orçamentos, a gestão e o controlo orçamental, a construção de outros indicadores para o controlo da gestão da empresa.
PROGRAMA
1. A informação contabilística
- Noções de enquadramento
- A Contabilidade como Sistema de Informação
- Objetivos informativos essenciais
- O Património; a Conta
- Mapas de síntese – o Balanço, a Demonstração de Resultados
- Identificação e caracterização dos agregados de contas
2. Normalização contabilística
- Objetivos e princípios da Normalização Contabilística
- O Plano de Contabilidade
3. Técnicas de registo e movimentação/relevação
- Conceitos nucleares – Lançamentos, Débitos e Créditos
- As Fases da Relevação Contabilística
4. Contabilidade, ferramenta da análise patrimonial
- Documentos-base da gestão financeira
- Estrutura económica e financeira da empresa
- Financiamento da empresa
- Indicadores de desempenho – O método dos rácios e outros
- Análise económica e financeira da empresa
DESTINATÁRIOS
- Diplomados em engenharia.
- Quadros intermédios de PMEs operando na função financeira;
- Quadros de PMEs operando fora da função financeira;
- Ativos / inativos com o objetivo de reciclar conhecimentos já obtidos.
EQUIPA E MÉTODOS PEDAGÓGICOS
A formação será ministrada pelo Doutor Eduardo Carvalho.
Na formação será usado o método expositivo, ativo e interativo com recurso a Multimédia.
Ao longo da formação, o trabalho a desenvolver assentará na carga teórica estritamente necessária, sendo privilegiado o trabalho prático.
Serão tratados casos exemplificativos - sobre eles o trabalho será desenvolvido individualmente ou em grupo.
As sessões decorrerão em ambiente que se procurará informal e participativo, apoiado no trabalho de aplicação prática das questões abordadas.
Esse trabalho será essencialmente desenvolvido pelos Formandos, sob a supervisão, orientação e correção do Formador, e será apoiado por “Casos” por ele preparados previamente; haverá total abertura para a análise de situações apresentadas pelos próprios Formandos.
Será conveniente a utilização de computadores pessoais.
Serão disponibilizados textos e ficheiros informáticos de apoio ao processo ensino/aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação, em termos qualitativos, unicamente, será realizada no âmbito do pretendido envolvimento intenso dos Formandos, em tarefas e trabalhos a desenvolver tanto individual como em grupos de trabalho.
RESUMO BIOGRÁFICO DO FORMADOR
Eduardo Carvalho: Economista, MBA, docente universitário e formador, com carreira desenvolvida ao longo de mais de 30 anos em empresas, universidades e outras instituições, privadas e públicas, nacionais e internacionais.
NÚMERO MÍNIMO E MÁXIMO DE FORMANDOS
- Número mínimo de formando necessários para funcionamento da formação: 10
- Número máximo de formando da formação: 25
DURAÇÃO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Duração: 20 h
Inicio: 26 de março de 2020
Horário de funcionamento:
Quintas-feiras: 18:10 às 21:00 horas (3h) - Dias 26 de março e 2 de abril;
Sextas-feiras: 18:10 às 21:00 horas (3h) - Dias 27 de março e 3 de abril;
Sábados: 08:30 às 10:20 horas (2h) e das 10:40 às 12:30 horas (2h) - Dias 28 de março e 4 de abril.
PREÇO
Inscrição individual: 220€
10% de desconto a partir da 2ª inscrição da mesma empresa
MAIS INFORMAÇÃOES
tid@isep.ipp.pt
INSCRIÇÕES
Inscrições abertas até ao dia 19 de março de 2020.